quinta-feira, 29 de abril de 2010

Palmada educa?



Quem nunca se deparou com uma criança chorando no supermercado? Deitada no chão batendo as pernas e gritando? E ai a mãe vai, tenta acalmá-la e só piora a situação: a criança grita mais ainda. Cansada, a mãe apela para uma palmada no bumbum e fim de manha! Todos olham aliviados e aprovam a atitude da mãe.

A famosa palmadinha é sempre motivo de muito debate e diferentes opiniões. Psicólogos afirmam que não é preciso usar desse artifício para educar uma criança, enquanto alguns pais acreditam que essa é a melhor maneira de impor limites. Diante disso, o Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), da USP, lançaram a campanha “A palmada deseduca” com intuito de mostrar a sociedade que há formas melhores de se educar uma criança, sem que se utilize a violência.

Segundo os psicólogos, a palmada, além de dor, traz seqüelas como dificuldade de se relacionar e baixa auto-estima, além do fato de não educar, sendo que a melhor maneira de se educar é através de exemplos, mostrando que o diálogo é a melhor maneira de se chegar a um acordo. Ao bater numa criança, os pais mostram a ela que o uso da força física é uma maneira legitima de se conseguir rapidamente o que se deseja, assim acaba despertando um sentimento de agressividade inerente ao ser humano, dando margem a atos violentos.

Por isso, antes de dar uma palmada no seu filhote, converse, explique a situação com calma para a criança, mostrando-a que ela está errada e a melhor maneira de agir. Lembrando-se, sempre, que gritos também não ajudam em nada.

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